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Supermercado no Alto da Serra, em Petrópolis — Foto: Richard Stoltzenburg |
Em matéria recente
publicada pelo portal G1, em que o texto relata um assalto um supermercado no
bairro Alto da Serra, em Petrópolis, a reportagem relata que dois “vigilantes”
foram feitos reféns.
Acontece que,
o Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região iniciou um procedimento de averiguação
e apurou que o local, que fica dentro de um shopping, não possui nenhum profissional
de segurança qualificado.
“Não procede
a informação de que as pessoas que estavam no local para realizar a segurança e
foram feitas reféns são vigilantes. São trabalhadores de segurança clandestina,
sem preparação profissional e qualificação para atuar em casos como esse”,
afirma o presidente do Sindicato, Adriano Linhas.
Casos como
esse expõem tanto as pessoas como também os clientes que frequentam esses
locais já que, mesmos os grandes hipermercados não querem investir em segurança
profissional.
“O vigilante
tem de ter uma ata registrada na Polícia Federal, ser trabalhador registrado
numa empresa de segurança privada também registro na Polícia Federal e ainda
seguir vários cursos para exercer a profissão. São profissionais qualificados
para atuar, especialmente, em casos extremos como assaltos. Não podemos
permitir que se compare segurança clandestina com profissionais qualificados
para o exercício da profissão de vigilante”, completa Linhares.